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Nyt år, ano novo em dinamarquês, quase que não saía como eu queria. Algumas semanas antes do ano novo eu falei com meus host pais pra saber se eu poderia ir pra Copenhague no ano novo pra assistir os fogos junto a prefeitura e depois ir pra alguma festa por lá mesmo, mas eles conversaram comigo e me disseram que não deixaram as outras duas intercambistas que moraram com eles irem e por precaução achavam melhor eu também não ir. Fiquei triste, obviamente, e até a semana do ano novo eu não tinha o que fazer a não ser me divertir em família, em casa. Porém, uma luz no fim do túnel se manifestou e quase em cima do ano novo meus pais me chamam pra conversar comigo e saber se eu tinha o que fazer no ano novo, foi aí que eles decidiram deixar eu ir, apenas com uma condição, eu usar meus óculos pra proteger meus olhos.
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José, Vevé, eu e Túlio |
Confesso que eu tava achando tudo muito exagerado por conta de sempre achar o Brasil muito mais perigoso que a Dinamarca, mas não é que os fogos são agressivos mesmo? Um dos fatores é que os dinamarqueses vivem bêbados então vos afirmo que fogos de artifício + álcool é algo bem arriscado.
Iríamos jantar na minha casa e depois irmos pra Copenhague, para isso tivemos que nos apressar bastante. Túlio, Weliton e José Baraúna iam jantar conosco e de lá pegaríamos o último trem do ano para Copenhague, só havia um problema: teríamos que ir a pé até a estação, que dava 20-30 minutos. Depois do jantar, vinho, umas brincadeiras daquelas que minha segunda família adora, pegamos nossas coisas e fomos correndo, literalmente, pra estação. Tava bem frio, posso garantir.
Chegando em Copenhague, fomos direto pra prefeitura esperar a contagem regressiva, chegamos em cima da hora! E quando chegou a hora foi o maior pipoco alí, apesar de tudo ter sido bonito e empolgante, afinal, primeira vez passando ano novo num país estrangeiro e (bem) longe dos pais. Foi aí que soltaram uma bomba, isso mesmo, a uns 2 metros da gente!!! Fiquei quase surdo e deu um medo grande, depois disso, o Túlio e José foram pra casa da Dóris e eu e o Vevé fomos pra Penthouse encontrar outros intercambistas e iniciar o ano com estilo.
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A gente com o sueco |
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Rafael, Fernando, eu, Gytis (Lituânia), Celina, Libby e Vevé |
A noite na Penthouse foi muito irada, apesar da fila quilométrica que tinha na porta e pra guardar o casaco, quando finalmente conseguimos entrar, já eram umas 2 da manhã. Foi tudo muito divertido tirando a parte que eu perdi meus óculos. Encontramos com as intercambistas australianas Libby, Celina e Alicia e encontro de intercambista é sempre bom. Mas vamos a como eu perdi meu óculos, o primeiro passo foi fazer amizade com um sueco e começar a pular com a batida da música enquanto eu tinha tirado meu óculos e colocado no bolso da camisa, resultado: o óculos tinha ido ao chão e quando o Fernando achou ele, faltava uma lente e ele estava completamente empenado, por sorte eu tinha trazido minhas lentes de contato comigo e fui trocar no banheiro. Depois da noitada, na ida pra casa, andando pela Strøget, eis que vou checar meu bolso da calça que eu tinha guardado a carcaça e não tinha mais nada... achei na verdade até melhor ter perdido do que ter que explicar a minha família o que aconteceu, daí foi isso.
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